Boas Vindas !

Há alguns anos venho percorrendo, de moto, alguns caminhos. Em especial em nossa Linda América. Aqui tenho pequenos relatos, fragmentos destes passeios. Eles foram feitos com o intuito de preservar um pouco do que eu vi. Um pouco do que eu vivi.

Agora, com poucos cliques, revejo caminhos... Selvas, desertos, gêiseres, caminhos patagônicos, geleiras, lagos, canyons, entranhas da terra... relembro de ares gelados de madrugadas altiplânicas...

De tudo o mais importante: revejo olhares e relembro atitudes de gentes que serão para sempre parte de minha vida. Ao viajante que passar por aqui espero que goste.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

PARQUE NACIONAL NAHUEL HUAPI - QUALIDADE DOS CAMINHOS, PREÇOS - BARILOCHE

Companheiros de viagem reclamam, com razão, das estradas brasileiras, notadamente da BR287 que liga, em especial, minha cidade Santo Ângelo a São Borja. 
Temos sustentado que, fora do Brasil as estradas são tapetes. E, de certa forma, em alguns caminhos não há exagero em salientar esta qualidade. 
Hoje, no entanto, falando (neste momento, de forma especial) dos caminhos que ligam minha cidade, Santo Ângelo, a Argentina, até chegar às margens do Lago Nahuel Huapi e, por consequência, também a Bariloche (onde estou no momento), o “tapete” está em vários trechos bem judiado. 
Assim, quem pensa em viajar a Argentina, fazendo aduana em Santo Tomé – passando pelas carreteras das províncias de Corrientes, Entre-Rios, Rosário, La Pampa, Neuquén e Rio Negro -  vindo na direção que assinalo, tem de redobrar os cuidados especialmente nas proximidades das cidades de Santa Rosa e depois nas proximidades de General Acha, quando somos apresentados a buracos que nada devem aos das estradas brasileiras. 
Igual cuidado é importante que guardem nos quilômetros próximos a Bariloche onde a pista com ondulações causadas pelo tráfego pesado, as curvas e o vento, costumam dificultar a pilotagem aumentando os riscos a que de regra estamos submetidos quando estamos viajando.

Anoto, abaixo algumas informações a quem interessar possa, especialmente àqueles que viajam nas mesmas condições em que eu viajo. Ou seja, sem exagero de gastos:

1) preço da nafta-gasolina (uso a Super), encontrei, nesta época com seu preço oscilando ao redor de P$ 12,59 a 14,00 (catorze pesos);

2) hotéis (não vou além de 2 ou 3 estrelas). E os valores (habitación individual) oscilam bastante em se tratando de cidades pequenas ou turísticas, obviamente. Assim, naquelas os valores podem ir de P$ 200,00 e R$ 350,00 e nestas entre P$ 460,00 a 795,00;

3) as refeições, por sua vez, dependendo da exigência de cada um sofrem maior variação. Uma refeição simples pode ser feita próximo dos P$ 100,00 (exemplo una ternera a milaneza, com uma bebida); com pouco mais de P$ 150,00/P$ 200,00 (um bife de chorizo, por exemplo com uma patagônica rubia para acompanhar). O limite, obviamente, é até onde o bolso permitir e o gosto refinado exigir;

4) Câmbio. Curiosidade, o peso argentino, no câmbio oficial, na aduana de São Borja no dia 25.26.10.14 estava sendo cotado em R$ 0,30. Não precisamos (e não precisei) ir muito adiante para conseguir uma cotação bem superior. Cinco ou seis pesos, dependendo com quem você vai cambiar. Com relação ao dólar, a mesma coisa verifiquei no local em destaque. No câmbio oficial, na aduana 1 U$ equivalia a P$ 8,50 e, em qualquer casa de câmbio, inclusive aqui em Bariloche (dia 29.10.14) ofereciam a P$ 14,00 por 1 U$. 

Uma vez que viajo com certa frequência a Argentina, conheço relativamente a moeda (ou penso que conheço e tenho sorte) apesar dos riscos, optei por fazer câmbio em la calle.  Consegui P$ 14,20, na mesma data, por dolar. Assim que, se você chegou no local do câmbio oficial em comento (na aduana) sem pesos argentinos faça câmbio do mínimo possível (real ou dolar). Logo adiante você conseguirá bem melhor cotação, inclusive em casas de câmbio oficial, refriso. 

Deixo, por ora, algumas fotos descompromissadas (nada especial) e o registro de um agradável encontro. 


PS. O agradável encontro: na chegada em Bariloche, um grupo de amigos, o Jorge Deleon e sua esposa, a Rosane, mais o Alemão, Japonês, Maurício, o amigo Dias e esposa, mais nuestro hermano uruguayo chegavam, embaixo de muita neve e chuva, oriundos do Chile e em direção a Ushuaia (para onde talvez eu vá ou não ?? Depende de para "aonde o vento me levar")
Continuamos ...





 







 Catedral de Bariloche


 Encontro com os Amigos no Friends, Bariloche -AR